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Tecnologia piauiense evita desperdício de alimentos da agricultura familiar
05/05/2023 - 11:53  
  
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Alimentos desidratados
A secretária Regina Sousa recebeu, hoje, os coordenadores do projeto Caminhos do Sol, os professores Alexandre dos Anjos e Adriana Galvão. Desde 2016 eles desenvolvem um trabalho junto às comunidades rurais de Teresina para o reaproveitamento de alimentos, o desidratador solar, que usa a energia solar para transformar produtos e evitar o desperdício.

Regina Sousa vai apresentar o projeto de geração de renda ao ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias. “ Toda vez que temos uma experiencia que trata de aproveitamento de alimentos eu fico curiosa e quero conhecer. Os professores da Universidade têm uma pesquisa consolidada sobre desidratação de alimentos e é uma coisa muito bonita e gostosa. Nesse período que a gente fala tanto sobre segurança alimentar, é muito importante esse caminho de buscar alimentação saudável. A gente vai incentivar, vamos apresentar pra Secretaria de Desenvolvimento Econômico, pra Secretaria de Agricultura Familiar, pra ver como isso pode ser aplicado em quantidade, porque eles estão aplicando em comunidades e está dando muito certo, ” diz Regina Sousa.

Os professores constataram que em Teresina há 46 hortas comunitárias e um desperdício da ordem de 20% na produção e, por isso, resolveram fazer o beneficiamento de frutas e verduras usando uma tecnologia solar inovadora e sustentável que desidrata alimentos maduros e verdes.

O objetivo do projeto é implantar o SIDAE - Sistema integrado para desidratação de alimentos movido à Energia Solar em 5 hortas comunitárias de Teresina. Os alimentos desidratados podem promover o faturamento médio mensal de R$ 6.144,00 por comunidade. Espera-se o envolvimento de no mínimo 4 famílias por comunidade que podem ter o incremento de R$ 1.536,00 na renda, totalizando 20 famílias envolvidas. O projeto é composto por 20 máquinas desidratadoras movidas à energia solar, infra-estrutura básica, treinamentos e assistência técnica, e tem o investimento de R$ 630 mil.
Regina Sousa e os professores Alexandre dos Anjos e Adriana Gavão


“A nossa proposta não é cozinhar alimentos, mas retirar a água para que a gente possa aumentar o tempo de vida em até um ano desse alimento. A tecnologia, chama Ecodrytec foi desenvolvida na Universidade Federal do Piauí e hoje somos uma startup estabelecida como inovação piauiense e nós desenvolvemos máquinas desidratadoras de alimentos movidas a energia solar com o objetivo de diminuir perdas e desperdícios na agricultura familiar, gerando renda e alimentos duráveis e saudáveis”, explica a professora Adriana Galvão.

O Professor Alexandre dos Anjos complementa dizendo que a desidratação atua de forma ecologicamente correta, utilizando energias renováveis para beneficiar os produtos e ao mesmo tempo combater o desperdício e agregar renda em até 7% às populações. “O objetivo é que nós possamos implantar esse projeto em todo o Piauí e quiçá em todo o Nordeste e espalhar esse exemplo. Acreditamos que a nossa proposta possa ser um exemplo para o Brasil e para o mundo”, aponta ele.

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